CID que garante aposentadoria por invalidez: veja quais são aqui

Aposentadoria por invalidez: entenda quais CIDs são aceitos e descubra os direitos garantidos para condições específicas.

Quando falamos sobre aposentadoria por invalidez, muitas dúvidas surgem, especialmente sobre quais doenças podem garantir esse benefício. Neste post, vou explicar o que é a aposentadoria por invalidez, como funciona a avaliação médica e quais são os CIDs mais comuns que podem levar à concessão desse direito.

O que é a aposentadoria por invalidez?

A aposentadoria por invalidez, ou benefício por incapacidade permanente, é concedida aos segurados do INSS que estão totalmente incapacitados para o trabalho. Essa incapacidade deve ser permanente e comprovada por perícia médica.

Para ter direito ao benefício, é necessário:

  • Incapacidade total e permanente: A condição deve ser irreversível e impedir qualquer tipo de atividade laboral.
  • Requisitos previdenciários: Cumprir o tempo mínimo de contribuição e manter a qualidade de segurado.

Quando solicitar a aposentadoria por invalidez?

O momento ideal para solicitar a aposentadoria por invalidez é quando o segurado possui um diagnóstico médico que comprove a incapacidade total e permanente. Se a incapacidade for temporária, o benefício adequado será o auxílio-doença.

É importante que o segurado esteja ciente de que a perícia médica do INSS avaliará cuidadosamente sua condição, considerando exames, tratamentos e a evolução da doença.

Quais doenças podem garantir a aposentadoria por invalidez?

Não existe uma lista definitiva de doenças que garantem a aposentadoria por invalidez. Cada caso é avaliado individualmente, considerando fatores como gravidade, limitações funcionais e prognóstico. No entanto, algumas condições são frequentemente associadas ao benefício:

  • Doenças neurológicas: Doença de Parkinson (CID G20), Alzheimer (CID G30), esclerose múltipla (CID G35).
  • Doenças cardíacas: Insuficiência cardíaca grave (CID I50), doença arterial coronariana (CID I25).
  • Doenças respiratórias: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave (CID J44).
  • Doenças reumatológicas: Artrite reumatoide avançada (CID M05).
  • Doenças mentais: Transtorno depressivo maior (CID F32), esquizofrenia (CID F20).
  • Câncer: Dependendo do tipo e estágio (CID C00-C97).

O papel do CID na aposentadoria por invalidez

O CID, ou Classificação Internacional de Doenças, é um sistema padronizado usado para identificar doenças e condições médicas. Ele é essencial na perícia médica do INSS, pois ajuda o perito a entender o diagnóstico e a gravidade da condição do segurado.

Embora o CID seja importante, ele não é o único fator considerado. A avaliação médica também analisa a capacidade funcional do segurado e sua possibilidade de reinserção no mercado de trabalho.

Como funciona a perícia médica do INSS?

A perícia médica é um passo crucial no processo de concessão da aposentadoria por invalidez. Durante a avaliação, o médico perito analisa:

  • Histórico médico e tratamentos realizados.
  • Exames complementares, como ressonâncias e tomografias.
  • Capacidade funcional para atividades diárias e laborais.

Se o segurado discordar do resultado da perícia, é possível contestar a decisão e até solicitar uma perícia judicial com um especialista na área.

Doenças mais comuns associadas à aposentadoria por invalidez

Alguns grupos de doenças são frequentemente relacionados à incapacidade permanente. Confira os exemplos mais comuns:

  • Doenças osteomusculares: Artrite reumatoide (CID M05), osteoartrose (CID M15-M19).
  • Doenças do sistema nervoso: Epilepsia (CID G40), esclerose múltipla (CID G35).
  • Doenças respiratórias: Asma grave (CID J45), DPOC (CID J44).

Conclusão

A aposentadoria por invalidez é um direito importante para quem está permanentemente incapacitado para o trabalho. No entanto, o processo de concessão exige uma avaliação detalhada e criteriosa.

Se você acredita que tem direito a esse benefício, procure orientação de um advogado especializado em Direito Previdenciário. Ele pode ajudar a garantir que seus direitos sejam respeitados e que você receba o benefício adequado.

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