Não quero mais trabalhar na empresa: como agir sem prejuízos
Não quero mais trabalhar na empresa? Descubra como agir corretamente e entenda os direitos para evitar prejuízos.

O que veremos neste artigo:
Sentir que chegou a hora de deixar uma empresa pode ser um momento desafiador. Seja por motivos pessoais ou insatisfação no ambiente de trabalho, é essencial agir com cautela para evitar prejuízos financeiros e emocionais. Neste post, vou te guiar pelas opções disponíveis para que você tome a melhor decisão.
Por que você não quer mais trabalhar na empresa?
Antes de qualquer decisão, é importante refletir sobre o motivo que te leva a querer sair. Isso influencia diretamente na forma como você deve proceder. Vamos explorar as duas situações mais comuns: motivos pessoais e insatisfação no trabalho.
Motivos pessoais: como agir?
Se a sua decisão está relacionada a questões pessoais, como mudança de cidade, novos projetos ou necessidade de mais tempo para a família, o ideal é sair de forma amigável. Isso mantém as portas abertas para possíveis oportunidades futuras.
Ao pedir demissão, você terá direito a:
- Saldo de salário;
- 13º salário proporcional;
- Férias vencidas e proporcionais, ambas acrescidas de 1/3.
No entanto, você não terá acesso ao saque do FGTS, multa de 40% ou seguro-desemprego. Além disso, será necessário cumprir o aviso prévio de 30 dias, a menos que a empresa te dispense formalmente.
Insatisfação no trabalho: seus direitos
Se a sua insatisfação está ligada a problemas no ambiente de trabalho, como assédio, atrasos salariais ou condições inadequadas, você pode considerar a rescisão indireta. Essa modalidade garante os mesmos direitos de uma demissão sem justa causa.
Os direitos incluem:
- Saldo de salário;
- 13º salário proporcional;
- Férias vencidas e proporcionais, ambas acrescidas de 1/3;
- Saque total do FGTS;
- Multa de 40% sobre o FGTS;
- Seguro-desemprego;
- Aviso prévio.
Para solicitar a rescisão indireta, será necessário comprovar as violações na Justiça do Trabalho. Documentos, testemunhas e registros como e-mails ou mensagens podem ser usados como provas.
O acordo trabalhista: uma alternativa viável?
Outra opção é propor um acordo à empresa. Com a reforma trabalhista, essa modalidade foi regulamentada, permitindo que ambas as partes encerrem o contrato de forma consensual. Nesse caso, você terá direito a:
- Saldo de salário;
- 13º salário proporcional;
- Férias vencidas e proporcionais, ambas acrescidas de 1/3;
- Saque de 80% do FGTS;
- 20% da multa do FGTS;
- 50% do aviso prévio.
Vale lembrar que, nesse tipo de acordo, o seguro-desemprego não é concedido. Além disso, nem todas as empresas aceitam essa modalidade devido aos custos envolvidos.
Como evitar prejuízos?
Independentemente do motivo da sua saída, é fundamental agir com planejamento. Certifique-se de entender seus direitos e deveres, e, se necessário, busque orientação de um advogado trabalhista. Isso garante que você tome decisões informadas e minimize riscos.
Conclusão
Decidir sair de uma empresa é um passo importante e deve ser feito com cuidado. Seja por motivos pessoais ou insatisfação, existem caminhos que permitem encerrar o vínculo sem prejuízos. Reflita sobre sua situação, conheça seus direitos e, se necessário, busque ajuda profissional. Assim, você estará preparado para seguir em frente com segurança.
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